sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ao acaso caído num mar de sentir
Sem sentido nadando em qualquer direção
Um ponto humano, na imensidão, a nau flagrava

Estendida, a mão, para fora
Exibia o que o corpo ancorava

Como uma outra mão, lhe roçava os dedos o bote
E assim foi escalada a corda
Onde se sentia pele macia de seio de mulher

No fim da corda
Na parede do casco
Estampado um nome de garota

Olhou para cima, comtemplou o céu estrelado em movimento:
Não há porto que seja mais seguro do que feminino convés!
Deitou-se, desnudo, desnaufragado e o principal...
Destinado.

Mary Anne.

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