quarta-feira, 15 de julho de 2009

Hino a Pan...ops, a Renúncia.





"Eu renuncio o espírito santo, eu nego a deus perante a mim.
Eu renuncio Dogmas a muito erguidos para esconder os medos próprios do desconhecido.
Nego a descendência divina e abraço minha simieciedade, não sou a imagem do perfeito nem moldado por ele, sou lama e acaso, sou fruto indesejado e evolução sem sentido.
Eu não serei escravo de regras criados pelos meus semelhantes, não serei servo de servos.
De pedestais e em forma de deuses e costumes descansam aqueles que me vigiam com seus olhares atentos a julgar cada ato meu, do alto vêem minha humanidade e desprezam o medo da vida que resolvi abraçar.
Não terei medo do inevitável, não me esconderei em altos patamares, em altos pedestais tentando me equilibrar e não cair nas sombras. Saltarei para elas!
Que minha fantasia e minha razão sejam as asas que me guiarão para as trevas, cada vez mais fundo para que assim possa ver verdadeira Luz.
Que o paradoxo me mantenha na eterna busca e me nunca me torne feliz, acomodado.
Renuncio a convenções e a medos humanos.
Nego as tradições e as verdades dos filhos de deuses para me tornar aquilo que verdadeiramente sempre fui.
Deixe que tragam a luz..."

M. Antônio Amaral.

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