sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Blues.

Ele despiu minhas roupas do corpo de uma outra mulher.
Eu não queria que ela perdesse calor para a noite, então emprestei-lhe o que usava para proteger o meu corpo. Sinceramente nunca cheguei a crer que ao som de um blueslíquido ele é quem protegeria aquele corpo pequenino e tão claro.
É só uma tempestade - me disse há um tempo. Que longa tempestade, então eu digo.
Não que tempo seja relevante quando falamos de amor. Ele é indubitavelmente eterno. Eu o esperarei, ou então será ele quem me esperará. Enquanto isso seremos como cobertas que se sacodem quando o vendaval atinge o varal em nosssos quintais.



Nunca mais. Nunca mais.

Um comentário:

  1. tem uma nota nesse blues q me incomoda, sabe.. (e como eu gosto de ser incomodado.. risas..)

    *aha, n sabe o qto eu fico feliz de te ver postar por aqui, señorita... ficarei daqui de ubá, na torcida para que continueis..

    besitos.

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