domingo, 19 de junho de 2011

Soneto I

Minha primeira lágrima verti
De amor, e na fusão de dor e espanto
Deixei que me corresse em paz o pranto
E em soluços clamei em vão por ti

No trilho desta lágrima, entretanto,
Conter meu pesar não consegui
Pois tudo que fascina e que sorri
Nada vale diante o teu encanto

De ti não me afasto nem e me ausento
Se te é oferecida esta lágrima
Pertence-te também meu sofrimento

Ah! Sanção por desejar o que desejo
Pudera esta lágrima vertida
Secar-se com o fogo do teu beijo

2 comentários:

  1. a minha primeira lágrima, se bem me lembro, verti no exato instante em que nasci (sagaz, eu já sabia que viver seria uma merda...)

    *saudades de vc, saudades do seu blog... e o conto do seu avô? cadê?

    bitoquinha.

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  2. Então, meu querido, saudades imensas de você. Tenho ido sempre à sua casa e ela tem estado sempre com textos maravilhos! =) Poesia maravilhosa!

    Tenho metade do conto para ele. Mas é que esses dias a nostalgia me pegou, daí então tem saudades específicas me tomando o pensamento - meus 15,16 e 17 anos. Primeiro expurgo isso, depois retomo as rédeas da razão.

    Beijos, querido.
    =**
    Obrigada sempre.

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