Tirando a poeira das minhas escritas. Aos dias dos meus 15 anos, saúdo.
"Não venho catequizar-te, ou fazê-lo culpado
Desde já saúdo.
Saúdo a tudo aquilo que ousa ser.
Sem a mesquinhez de saudar as coisas boas da vida
que, em suma, preferem se esconder.
Saúdo o que é. E não o que tentou usurpar.
Ao desencanto religioso
Vamos, pois, saudar
O pecado da fé é no mínimo dogmatizar.
Saúdo quem erra. Todavia erra, buscando o acerto.
"Não venho catequizar-te, ou fazê-lo culpado
Para isso, há muito, a Igreja inventou o pecado."
Saúdo a tudo aquilo que ousa ser.
Sem a mesquinhez de saudar as coisas boas da vida
que, em suma, preferem se esconder.
Saúdo o que é. E não o que tentou usurpar.
Ao desencanto religioso
Vamos, pois, saudar
O pecado da fé é no mínimo dogmatizar.
Saúdo quem erra. Todavia erra, buscando o acerto.
Ah! De fato não haveria de saudar
aqueles que corrigem e não vivem por medo
Justificam-se com Escrituras,
E como todos os outros pecadores
morrem cedo.
Saúdo o verso, a prosa e a rima.
O estilo cortado
O homem Abaporuerizado
do moderno sem disciplina.
aqueles que corrigem e não vivem por medo
Justificam-se com Escrituras,
E como todos os outros pecadores
morrem cedo.
Saúdo o verso, a prosa e a rima.
O estilo cortado
O homem Abaporuerizado
do moderno sem disciplina.
Perco a sonoridade
Saúdo aos céus e não aqueles que o habitam.
O palco de todas as borboletas.
O azul que une ao mar. O mar que guarda Njord.
Aquele que o amor não vingou por barreiras geográficas.
O palco de todas as borboletas.
O azul que une ao mar. O mar que guarda Njord.
Aquele que o amor não vingou por barreiras geográficas.
Saúdo a inocência, aquela que encanta e brota na expressão da simplicidade excêntrica.Os olhos nus da verdade.
Saúdo a sustentação. Aos bons amigos de risos tortos e abraços maldados.
Saúdo as palavras que descansam meus ombros de fardos pesados.
Saúdo meus devaneios que me libertam do ordinário.
Saúdo meus devaneios que me libertam do ordinário.
Saúdo a vingança, que anula a auto-destruição. Simplicidade útil.
Saúdo o silêncio, que já dissera palavras o bastante. O silêncio que evita definições errôneas.
Para mãos, dedos.
Para os dedos, unhas.
Para os dedos, unhas.
Para nós,vida longa ao fim.
Princípio enaltecido.
Apenas vindas longas, partidas breves.
Saudade distante.
Saudade distante.
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